quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Escrevendo, apenas escrevendo...


Ultimamente eu tenho andando sem saber o que escrever, sem saber o que falar, sem saber o que, realmente, sentir.
Sinto falta de tantas coisas, tantas pessoas, tantos momentos, tantos cheiros e barulhos, mas já não sei onde encontra-los.
Tenho me dado conta de como as coisas mudam de lugar... De como o mundo gira e onde tudo vai parar. Parece existir um grande vácuo no meu espaço, onde tudo cai e some, vira nada. Onde tudo cai e desaparece...
Creio que sempre estou tentando puxar o desaparecido e, quase sempre, isso me deixa num estranho estado de torpor.
Vejo tudo se esvaindo e sempre sigo em frente tentando descobrir para onde a frente da e aonde eu chegarei, mas me sento sempre perdida, ansiosa por algo mais forte que eu. Algo que, talvez, nunca vá estar lá.
O que é tudo isso que preenche, mas parece não ocupar nada?
O que é toda confusão se mesmo, inconscientemente, eu pareço ter a resposta?
Às vezes, eu pareço não querer achar as respostas, por isso continuo os questionamentos sem fim, a confusão sem fim e com essa angustia que teima em aparecer em momentos menos oportunos da vida ou em momentos mais oportunos da vida... Talvez seja ela que te faça pensar... Talvez seja ela que me faça reagir a mim mesma.



“A vida é cheia de som e fúria e viver não é preciso. Por isso, nada a fazer... Tudo a fazer.” (The sun is up - the musical.)